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Vinhos e Gastronomia

Tigeladas

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 Segundo Luís Gonçalves, as "TIGELADAS" são um dos doces mais típicos desta região, de que muitas terras se arrogam de terem sido elas as criadoras deste doce delicioso. Segundo ele, a sua divulgação depois de sair do segredo dos Conventos, teve origem em Alcaravela, sendo tradição da família Serras, uma das mais antigas daquela freguesia. A receita terá sido para ali levada, há mais de 150 anos, por uma sobrinha do Padre Canastra que foi, durante muitos anos, Prior da freguesia  de Alcaravela.
As "Tigeladas" são cozidas, tradicionalmente, em tigelas próprias de barro não vidrado.

 

Anexo:

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                Receita

Cozinha fervida

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 A Cozinha Fervida tem origem nos antigos hábitos alimentares das camadas mais desfavorecidas do povo rural, sendo um aproveitamento de sobras de outras refeições. Neste caso, foi da Sopa de Couves com Feijão, que desde tempos imemoriais fez parte da base alimentar da população sardoalense. Segundo a tradição oral, quando ao fim de alguns dias a sopa ia escasseando, era necessário acrescentar água ao entulho, juntando-lhe alho, cebola, louro e azeite. A seguir eram adicionadas outras sobras, as do pão de milho, esfareladas.


 A mistura, depois de apurada nas fogueiras das chaminés (nem todos possuíam fogão) era acompanhada com azeitonas. Em dias especiais, podia ser guarnecida com uma ou duas sardinhas fritas em azeite, que eram repartidas em pequenos pedaços pelos membros do agregado familiar. Embora a expressão Cozinha Fervida já fosse utilizada por algumas pessoas.


 O seu uso só se generalizou após o 25 de Abril de 74, beneficiando da valorização e divulgação deste tipo de gastronomia tradicional enquanto património cultural.
Também a progressiva melhoria das condições de vida das famílias levou a que o consumo da Cozinha Fervida fosse enriquecido com outros acompanhamentos, em especial bacalhau assado e entrecosto grelhado.

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Anexo:

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              Receita

Couve de Valhascos

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 Couve tronchuda, em forma de repolho conhecida na região por Couve de Valhascos. Curiosamente tem sido alvo de diversos estudos em algumas universidades de Portugal e do estrangeiro sobre a sua genética e propriedades.

Vinhos

 

Devido ao microclima existente no Concelho de Sardoal e à aposta recente em produzir vinhos de qualidade, o "terroir" sardoalense tem dado origem a brancos, rosés e tintos de excelência, como comprovam os prémios obtidos não só a nível nacional, mas também internacional.

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Quinta Do Côro

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 A Quinta do Côro é uma grande propriedade, pertença da família Vieira Graça desde 1966. Tem cerca de 70 hectares, 20 dos quais dedicados à vinicultura. Predominam as castas de tinto: Touriga Nacional; Trincadeira Preta; Cabernet Sauvignon; Syrah; Alicante Boushet e Petit Verdot; e de branco: Encruzado; Verdelho e Arinto. Além dos vinhos.

Ao longo dos anos, os vinhos produzidos pela Quinta têm ganho diversas medalhas de ouro, prata e bronze, em concursos internacionais e nacionais como, por exemplo, “Quinta do Côro Reserva 2012” – grande medalha de ouro no concurso mundial em Bruxelas em 2014.

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 No antigo lagar de azeite, existe um pequeno museu agro-industrial, com capacidade até 40 pessoas, onde se podem fazer provas. Está preparada para alojar 8 a 10 pessoas, nas suas duas casas para o efeito.

A Quinta do Côro produz para além de vinho uma já afamada marmelada.

A rodear a Quinta encontram-se diversas árvores de grande porte.

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Quinta Do Vale do Armo

 

​A Quinta Vale do Armo localiza-se nas proximidades da aldeia de Entrevinhas. A sua vinha começou a ser recuperada e plantada em 2005. Atualmente conta com 60 hectares, onde predominam as castas de tinto Aragonês e Trincadeira e de branco Síria, Arinto e Verdelho, em menor quantidade existem, também, as castas Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon e Alicante Bouchet. Esta Quinta é bastante antiga, sendo conhecida por na Segunda Guerra Mundial ter sido fonte de emprego na região.
Apesar das vinhas serem recentes, os vinhos produzidos no Vale do Armo, têm conquistado diversos prémios não só nacionais como internacionais como por exemplo o "Vale do Armo Reserva 2011", medalha de ouro no concurso mundial de Bruxelas, o que prova que o concelho do Sardoal tem características próprias para produzir vinhos de excelência.
As provas de vinho são feitas através de marcação.

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